A tapeçaria contemporânea, desde os anos 60 também denominada de "arte da fibra", é uma área interdisciplinar que toma como ponto de partida a tapeçaria tradicional para a interligar com outros domínios do conhecimento, relacionados de modo mais ou menos íntimo com a arte de tecer.
Quando penso em tapeçaria aquilo que vejo são mãos, mãos que se movem na intencionalidade de construir uma trama. Esta é uma imagem, mas é também uma sensação táctil, de quem experimentou e experimenta esta acção de tecer no quotidiano. Há também uma série de imagens, parcelas de momentos de ensino da tapeçaria, com diferentes pessoas, em diferentes contextos, mas nos quais a minha atenção está dirigida essencialmente para as mãos. Mãos que passam fios, que os estendem, cortam, dão nós, agem com sentido e, por vezes, errantes erram, e voltam atrás para desenlaçar o mal-entendido. Mãos que dançam, mãos que param para pensar. Mãos rápidas, certeiras, que estruturam, ordenam, alinham, concluem, e mãos vagarosas, indecisas, à deriva, reveladoras do caos que em nós habita. Simplicidade e complexidade de cada gesto. (Ana Sousa)
Quando penso em tapeçaria aquilo que vejo são mãos, mãos que se movem na intencionalidade de construir uma trama. Esta é uma imagem, mas é também uma sensação táctil, de quem experimentou e experimenta esta acção de tecer no quotidiano. Há também uma série de imagens, parcelas de momentos de ensino da tapeçaria, com diferentes pessoas, em diferentes contextos, mas nos quais a minha atenção está dirigida essencialmente para as mãos. Mãos que passam fios, que os estendem, cortam, dão nós, agem com sentido e, por vezes, errantes erram, e voltam atrás para desenlaçar o mal-entendido. Mãos que dançam, mãos que param para pensar. Mãos rápidas, certeiras, que estruturam, ordenam, alinham, concluem, e mãos vagarosas, indecisas, à deriva, reveladoras do caos que em nós habita. Simplicidade e complexidade de cada gesto. (Ana Sousa)
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